agosto 07, 2013   2013 , AEG , Grace Rwaramba , Julgamento , Michael Jackson , Paris , Prince

Jackson X AEG| Prince e Paris ligaram para a emergência depois de encontrarem o pai inconsciente, testemunha segurança

Antes do testemunho, os advogados da família Jackson estavam tentando cortar esse incidente do testemunho. Eles argumentaram que Mich...

Antes do testemunho, os advogados da família Jackson estavam tentando cortar esse incidente do testemunho. Eles argumentaram que Michael foi encontrado inconsciente e ninguém sabe o porquê e como. Mas que os paramédicos indicaram para ele que a pressão dele estava mais baixa que o normal e que não tinha necessidade de ir para o hospital. E que o que a AEG quer insinuar é que Michael estava usando drogas/medicação na frente das crianças e que isso é especulação. Poderia ter sido causado por várias coisas, por exemplo o tempo úmido, e que ninguém havia falado nada sobre drogas/medicação, nem havia médico por perto, e nem frascos de remédio ou álcool. E é, portanto, tudo especulação.

  

A advogada da AEG disse que esse testemunho era importante, disse que Grace contou para a polícia que naquele período ela tinha observado Michael inconsciente depois de ser tratado por médicos; que ela estava chateada com os médicos deixando ele desse jeito; e que ela tinha especificadamente ensinado as crianças a discarem para o 911 se alguma vez ocorresse de ele verem o pai inconsciente.

Abaixo o que o guarda-costas Michael La Perruque contou:

-Advogado da AEG: Você disse que viajou com ele. Você alguma vez viajou com ele para a Flórida?

-La Perruque: Sim

-E você viajou com e ele e as crianças para a Disney World?

-Sim.

-Foi no período entre Dezembro de 2001 e 2004?

-(Advogada dos Jackson): Bem, na verdade, tem uma data mais precisa. Foi 2001,2002.

-Novamente, você começou a trabalhar em Dezembro de 2001, correto?

-Sim.

-e parou em algum momento em 2004?

-Sim

-E naquele período, houve um período que você foi com o Sr. Jackson e os filhos dele para o Disney World resort?

-Sim, houveram várias vezes.

-Mais de uma? E teve uma vez que houve um incidente médico?

-Sim.

-Você consegue se lembrar da data exata?

-A data exata? Eu não lembro da data exata.

-Quando a advogada disse que eles acreditavam que tinha sido de 2001 para 2002, isso parece correto para você?

-Sim.

-Certo. E você estava viajando com a família?

-Sim.

-Tinha algum médico com a família naquele tempo?

-Eu acredito que não.

-E aonde você estava ficando?

-Durante aquele incidente em particular, Eu acredito que eu estava--Era um hotel da Disney que tinha um tema africano. Eu não sei qua era o nome exato.

-(Advogada dos Jackson): Eu acho que é safari.

-Certo. Então você estava ficando lá. Você estava ficando dentro do mesmo quarto com o Sr. Jackson e os filhos dele?

-Não.

-Você estava em outro?

-Sim.

-E eu tinha te perguntado se houve um incidente no qual um problema médico surgiu. Foi neste período, neste hotel?

-Sim.

-Você poderia descrever o incidente para mim, por favor?

-Eu estava no meu quarto. Eu recebi uma ligação da segurança do hotel dizendo que alguém tinha ligado para o 911 daquele quarto. Eles disseram que tinha sido-parecia que crianças tinham ligado para o 911.

Eu acho que aquele hotel em particular tinha um sistema de que se alguém ligasse para o 911, não apenas alertava os paramédicos locais, o departamento de incêndio, os paramédicos, mas a segurança do hotel ficava de alguma forma ciente dessa chamada também. Parte do meu trabalho era de que quando nós nos hospedássemos em um um hotel, eu me encontraria com o diretor da segurança ou com os administradores, e nós, obviamente, éramos registrados sob um nome falso. Eu me reunia com o staff  de segurança do hotel. Outra parte do meu trabalho era garantir que todo tipo de serviço de quarto passasse por mim primeiro e, então, eu levaria para o quarto do Michael; qualquer tipo -limpeza-Eu arrumava a hora para a camareira ir arrumar o quarto. Então eu tinha uma relação muito boa com os gerentes e as pessoas de dentro do hotel, incluindo com a segurança. Então, logo que eu recebi a ligação de que alguém tinha ligado para o 911 e parecia uma criança, eu imediatamente peguei a chave do quarto do Michael e fui até lá e abri a porta, onde encontrei as duas crianças chorando, que eram Prince e Paris. E eles estavam chorando e eles diziam que ele não conseguiam acordar o papai.

-É justo dizer que foi assustador para você?

-Eu fiquei muito preocupado, sim.

-O que aconteceu depois?

-Eu entrei no quarto. Eu tinha naquele meio tempo chamado outro parceiro da segurança-o nome dele era Daniel Crawford-para me encontrar no quarto. E eu falei para o Daniel levar as crianças para o quarto da babá porque eu não queria eles por perto. E depois eu encontrei o Sr. Jackson no corredor, de bruços e inconsciente.

-Quando você diz corredor, você diz corredor do hotel ou corredor da suíte?

-Da suíte. Tinha uma sala e um corredor que levava para a área dos quartos.

-Ele estava respirando?

-Eu tive que checar.

-E o que você fez depois?

-Eu virei ele. E ele estava respirando, então, eu fiquei sacudindo ele tentando fazer ele acordar. E então, eu consegui levantá-lo e escoltá-lo de volta para o quarto dele e colocá-lo na cama.

-Você teve que fazer respiração boca a boca?

-Eu fiz.

-Você usou algum equipamento ou algo do tipo?

-Não.

-Você que sacudiu ele?

-Sim

-Ele começou a responder no minuto que você começou a sacudir ele?

-Logo depois, sim.

-Logo depois? E depois você levantou ele e levou para a cama dele?

-O que eu consegui fazer foi colocar ele sentado e ele foi ficando cada vez mais consciente. E depois eu pude dizer para ele, sabe, "vamos tentar te colocar na cama", e eu ajudei ele a levantar, ficar de pé, e levá-lo para o quarto dele.

-Você viu alguma droga(medicação)?

-Não.

-Álcool?

-Não que eu me lembre.

-Ele ficou alerta rapidamente?

-Ele ficou consciente. Eu não diria que ele estava alerta, mas ele estava consciente.

-Ele estava grogue?

-Sim

-Ele parecia como ele tinha parecido naquelas outras vezes que você esteve no quarto dele tarde da noite?

-Sim.

-O que aconteceu logo depois?

-Eu tentei cancelar a vinda dos paramédicos, dizendo para eles- Eu liguei para a segurança do hotel para ele dizerem para cancelar os paramédicos, que tudo estava bem, não tinha nenhuma emergência. Eles disseram que eles não tinham a capacidade de cancelar os paramédicos; que eles estariam lá logo em breve. De fato, eu acredito que eles já tinham chegado pela aquela hora. Então, eu encontrei com a segurança- Desculpa, a segurança estava lá, mas eu também encontrei com os paramédicos. Eu disse para eles que eu tinha encontrado o Sr. Jackson, que estava inconsciente; mas estava bem agora. Eu depois me afastei, os paramédicos disseram que eles tinham que checar de qualquer forma. Eles foram no quarto dele, eu fiquei do lado de fora. Ele foi liberado, eles me disseram que ele precisava ver um médico. E logo depois disso, eu pedi para eles garantirem que no relatório constasse o nome que a gente tinha registrado o nome do Michael no hotel.

-Então no relatório não tinha o nome do Sr. Jackson?

-Eu nunca vi. Eu pedi que fizessem isso. Pode ter tido o nome do Sr. Jackson, mas eu não vi o relatório depois disso.

 Fonte: teammichaeljackson.com/Testemunho completo em inglês

No contrainterrogatório feito pela a advogada da família Jackson, La Perruque disse que:

• Não sabe o que deixou Michael inconsciente;
• Os paramédicos não levaram Michael para um hospital e que ele não viu o relatório. A advogada perguntou se foi mencionado baixo nível de glicose no sangue no relátório; o advogado da AEG objetou alegando ser um rumor.
• La Perruque disse que o dia foi quente e úmido na Flórida e que ele não sabia se Michael tinha comido ou bebido algo. Ele nunca viu drogas no quarto do Michael.

@ABC7Courts

contrainterrogatório

contra-interrogatório In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013. [Consult. 2013-08-08].
Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/lingua-portuguesa/contra-interrogat%C3%B3rio;jsessionid=93VZAGtqL4qg5kcYpS4OZA__>.