Entrevista traduzida: Paris Jackson na capa da revista de moda Harper's Bazaar
Original|English : Paris In the Spring Paris Jackson is definitely starting something. Just a few days before this interview...
Original|English:
Paris Jackson está definitivamente começando algo. Apenas
alguns dias antes desta entrevista, ela estava causando em
Paris-França durante a semana de desfiles de alta-costura. No show da Givenchy, ela foi proclamada convidada principal da casa - a pessoa que todo mundo queria conhecer. Usando maxi-tricô e coturnos, posando um
pouco como se ela não se importasse, Paris foi elogiada por seu senso de
moda cool e sua atitude descontraída.
Depois, houve o shoot na Torre Eiffel. Posando
com uma camisa branca meio transparente, os braços abertos e os lábios vermelhos sorrindo de um jeito que fazia você se questionar - era Marilyn? Madonna? Ou Madonna fazendo Marilyn? - as fotos deram o que falar na internet. Houve especulações de que a principiante na moda já tinha conseguido uma campanha para a Chanel.
Foi meio que um lançamento para uma menina inexperiente e logo antes de ir embora de Paris, o empresário dela, Tom Hamilton, tirou uma foto dela no trem do aeroporto, que foi
rapidamente postada em seu Instagram, parecendo uma adolescente feliz. Ela está vestindo o que gosta e segurando um álbum de discos de jazz na mão. O
que faz sentido: esta adolescente adora música dos anos 70, da tempo da
juventude do pai dela, quando ainda havia discos de vinil. Mas
enquanto Paris estava a 38.000 pés, sobrevoando tudo em um vôo
transatlântico, rolava um frenesi da mídia lá em baixo.
Ainda
segurando o precioso álbum - qual outra razão para levá-lo todo o caminho de
Paris para o aeroporto LAX? Paris e seu empresário desceram do avião e se dirigiram
como sempre fazem para buscar a bagagem. Mas desta vez foi diferente. Desta vez, eles se viram rodeados por dezenas de paparazzi. Paris fez o que qualquer jovem sensata de 18 anos faria. Ela colocou o álbum na frente do rosto como uma máscara. E ela correu. E correu. E os paparazzi a perseguiram. Os paparazzi a fizeram chorar.
Porque apesar de tudo, há uma coisa que é fácil de esquecer sobre Paris: ela realmente ainda é uma criança.
Porque apesar de tudo, há uma coisa que é fácil de esquecer sobre Paris: ela realmente ainda é uma criança.
A morte de Michael Jackson há oito anos, quando Paris tinha 11 anos, deixou cicatrizes. Ela
tentou tirar sua vida várias vezes, terminando em tratamento aos 15
anos. Paris declara que ela "sempre foi a garota estranha". Quando
perguntada se ela gostaria de ter filhos um dia, ela hesita, então diz:
"Eventualmente, eu acho. Quanto a ideia de trazer mais vida para o
mundo em que estamos vivendo - você está brincando comigo? Eu vou poupá-los de todas as lágrimas e do drama. "
Mas Paris passou dessa fase de sua vida e está agora limpa e sóbria. Ela também está em posse de uma fortuna, em dinheiro e legado. Como Jane Austen poderia dizer, uma jovem mulher em posse de uma boa fortuna deve buscar uma carreira. E uma plataforma.
"Eu sempre quis me libertar e fazer minhas próprias coisas, pois sinto que gosto muito de independência", diz Paris. E assim, enquanto Paris Jackson famosamente cresceu em Neverland, ela agora vive em Nowheresville. Sua base de operações está localizada em alguma parte do vale em Los Angeles, perto de uma autoestrada. A cidade aqui não é diferente do deserto acolá, monótona e infinita. Bloco após bloco de casas pequenas, bifurcada por estradas de seis-pistas de strip mall atrás de strip mall. É o tipo de bairro que as pessoas geralmente vão ao showbiz para escapar.
Comparando
o endereço no meu telefone com o no portão ao lado, eu decido que
mesmo que os números não correspondam, eu vou ter que arriscar que este é o lugar. Vejo as câmeras oxidadas através da folhagem. O
interfone é um pedaço de metal liso, como se os números tivessem sido
apagados por um milhão de impressões digitais do passado. O
portão se abre, e eu ando cautelosamente por uma entrada de asfalto,
passando por uma grande casa de estilo Tudor. Um pouco mais adiante, passo um homem lacônico usando calças de um guarda de segurança. Ele passa e mal olha na minha direção.
E não pela primeira vez eu penso, quem aqui está cuidando disso?
E não pela primeira vez eu penso, quem aqui está cuidando disso?
Literalmente. Eu
alcancei o que parece ser uma praça de aldeia inglesa, completa com um
florista empoeirado ao lado de uma loja de doces. Em um certo ângulo tem uma espécie de garagem de bombeiros com quatro baias dominadas por um gigantesco relógio antiquado.
Então, eu me dou conta: eu sei que estou no lugar certo. Esta é a antiga propriedade da família Jackson, onde Michael viveu nos anos 70 e 80. Escondido está o estúdio onde Michael gravou as demos para alguns de seus maiores sucessos dos anos 80. Em algum momento ele refez o lugar como uma espécie de treino para Neverland.
Então, eu me dou conta: eu sei que estou no lugar certo. Esta é a antiga propriedade da família Jackson, onde Michael viveu nos anos 70 e 80. Escondido está o estúdio onde Michael gravou as demos para alguns de seus maiores sucessos dos anos 80. Em algum momento ele refez o lugar como uma espécie de treino para Neverland.
Então, como se eu estivesse em uma versão alternativa de Neverland, um cão rechonchudo, grande o suficiente para ser ameaçador se ele quisesse ser, se aproxima. Nana? Eu me pergunto. Um cara bonito com um coque na cabeça chega. Um dos Meninos Perdidos, talvez? Năo, é o agente de Paris, Tom. "Oh, não se importe com ela", diz ele casualmente. "É a Quênia. Ela era o cachorro do Michael."
E de repente Paris aparece. Ela é exatamente igual às fotos do Instagram, um pouco grungy, rosto limpo. Ela usa um monte de colares e está sem sutiã. O top é tem cor mostarda; usa jeans, um par que ela usa muito, um pouco desbotado.
"Oi", ela diz, com a voz mais suave e doce que você já ouviu. Ela solta os braços e nos abraçamos.
Dentro da modesta cozinha, Paris faz chá, se comportando como uma dona de casa orgulhosa. Este é o primeiro lugar que ela mora sozinha, seu primeiro lugar de adultos, e dá para dizer, que como qualquer jovem mulher, ela está feliz por estar aqui. Ela me entrega uma xícara de chá leitoso e, em seguida, explica que está um pouco escuro porque as lâmpadas estão quebradas, guiando-me para a sala de estar. Tom suspira. "Ela tem que trocar algumas lâmpadas," ele repreende.
"Oi", ela diz, com a voz mais suave e doce que você já ouviu. Ela solta os braços e nos abraçamos.
Dentro da modesta cozinha, Paris faz chá, se comportando como uma dona de casa orgulhosa. Este é o primeiro lugar que ela mora sozinha, seu primeiro lugar de adultos, e dá para dizer, que como qualquer jovem mulher, ela está feliz por estar aqui. Ela me entrega uma xícara de chá leitoso e, em seguida, explica que está um pouco escuro porque as lâmpadas estão quebradas, guiando-me para a sala de estar. Tom suspira. "Ela tem que trocar algumas lâmpadas," ele repreende.
Paris pode ser a próxima "It girl", mas ela tem que comprar e instalar suas próprias lâmpadas, como todo mundo. Ela também tem que fazer sua cama. E limpar o quarto dela. "Oh, Paris," Tom suspira de novo, olhando para a bagunça.
"Eu pensei que vocês não viriam aqui", Paris diz com um pouco de culpa. "Então eu não me preocupei em limpar."
"Não está tão ruim", eu digo. Embora a cama não esteja arrumada, pelo menos os lençóis brancos estão limpos.
O quarto não tem o estilo "menininha". Tem aquele olhar prático que poderia ser uma moradia para um rapaz adolescente. O que faz sentido porque Paris não teve muitas influências femininas quando era criança. "Eu não tinha muitas outras garotas em minha volta", diz ela, pegando uma camiseta tingida. "Quando eu era criança, eu estava com meu pai e meus dois irmãos. Crescendo, era tratada como a favorita porque eu era a única menina. Eu era a princesa, eu era perfeita nos olhos do meu pai."
Se você
olhar fotos da infância de Paris, você vê que Michael sempre a vestia
como uma menina idealizada - em delicadas, antiquadas pinafores e blusas
de renda e Mary Janes. Agora, seu estilo é
todo tingido de cores brilhantes, balançando colares do sinal da paz e tênis tipo All Star. A vibe retrô dela combina perfeitamente com o que a rodeia. O
sofá é coberto com uma colcha de retalhos artesanal que é, por sua vez, coberto com vários tecidos hippie e travesseiros de cores
brilhantes. Uma mesa de café redonda de vidro pequena, um Buda de
ouro em cima, velas, porta-incenso e um pequeno alienígena verde que poderia ter
vindo de um jogo infantil.
Ao longo da parede, ao lado do estúdio de gravação, a porta para a qual está escondido por outra parede, tem três guitarras acústicas de tamanhos variados, dispostos em seus suportes como se apenas esperando por alguém para entrar em estúdio.
Ao longo da parede, ao lado do estúdio de gravação, a porta para a qual está escondido por outra parede, tem três guitarras acústicas de tamanhos variados, dispostos em seus suportes como se apenas esperando por alguém para entrar em estúdio.
Todo mundo só quer falar sobre o meu pai e isso me deixa triste.
Paris leva Tom para fora, eu entendo por que ela moraria aqui. Enquanto
o lugar tem a sensação de uma cápsula de tempo precioso, com registros
nas paredes e cartazes vintage de rock (em um ponto houve conversas de proporcionar tours na propriedade), tem principalmente a atmosfera reconfortante
de uma sala de recreação familiar, um lugar que é de família e seguro.
Paris acende um feixe de sálvia. Sentamo-nos de pernas cruzadas na frente da mesa de centro. Seu cão, Koa, aninha-se nas almofadas do sofá.
Paris acende um feixe de sálvia. Sentamo-nos de pernas cruzadas na frente da mesa de centro. Seu cão, Koa, aninha-se nas almofadas do sofá.
"Quando eu fui introduzida no mundo real, fiquei chocada. Fiquei muito espantada.", diz Paris. "Não só porque era sexista, mas misógino, racista e cruel. Foi assustador pra caramba e ainda é bem assustador".
Essa introdução foi precipitada pela morte de Michael. A vida jovem de Paris poderia ser facilmente dividida em antes e depois desse momento. Seu pai tinha sido a pessoa mais importante em sua vida, a que lhe falou, quando passou por fases de querer ser "astronauta, veterinária e enfermeira", que ela fizesse o que a faria feliz.
Essa introdução foi precipitada pela morte de Michael. A vida jovem de Paris poderia ser facilmente dividida em antes e depois desse momento. Seu pai tinha sido a pessoa mais importante em sua vida, a que lhe falou, quando passou por fases de querer ser "astronauta, veterinária e enfermeira", que ela fizesse o que a faria feliz.
"Os primeiros 12 anos da minha vida eu tive aulas escolares na minha casa", ela explica, e, realmente, este fato é um definidor em sua narrativa. "O que significa que as únicas interações que eu tive foi com membros da família ou outros adultos." As crianças eram encorajadas a interagir com adultos, mas tinham que agir como adultos em torno de adultos, e os adultos não eram autorizados a falar com eles como crianças.
A obsessão de Michael em proteger a privacidade de seus filhos é bem conhecida: quando saíam com ele, sempre usavam máscaras ou véus. Mas então Michael morreu, e de repente as crianças foram desmascaradas. Não só os rostos estavam expostos, como também o seu isolamento do mundo real.
Quando tinha 12 anos, Paris diz que "não tinha habilidades sociais, tive que me forçar a aprender rápido". Ainda hoje vive uma vida bastante solitária. "Durante os últimos seis anos, eu tenho aprendido a me comunicar e acho que fiquei muito boa nisso."
Com certeza ela é, principalmente nas mídias sociais. Bem antes de Paris se lançar, ela tinha um número substancial de seguidores no Twitter (1,28 milhões) e Instagram (1,1 milhões). Sua viagem a Paris trouxe a um novo nível. "Tem dias em que eu não quero lidar com nada disso", diz ela mexendo os ombros. "Tem dias em que eu estou tipo, 'Não, eu não vou ficar online.' Tem dias em que estou muito sensível.
O telefone dela toca. Ela o pega e vê quem é. "Desculpa", ela diz educadamente. "Eu tenho que atender essa". É o fotógrafo da Rolling Stone; Paris acaba de aparecer na capa. A reação foi fenomenal, ele diz a Paris, em seguida, aconselha a não se preocupar com todas as coisas desagradáveis sobre ela na internet. As mídias sociais estavam indo a loucura com alguns trechos de sua entrevista.
Paris arregala seus olhos azuis. Naquele momento ela parece uma deusa antiga, com suas tatuagens brilhantes e a pilha de colares ao redor de seu pescoço. "Eu te ligo de volta, eu prometo", ela diz em um tom modulado. "Como disse? Repita, por favor." ela pede. Paris tem maneiras muito agradáveis, o tipo que alguém escolhe ao estar em torno da aristocracia inglesa. "Não, estou ótima", insiste ela calmamente. "Estou totalmente bem." De repente, ela se endurece. "Sim, isso vai acontecer; é parte da vida. Eu não estou muito preocupada com isso. Sim, sem estresse". Paris diz com uma calma misteriosa no telefone.
Ela desliga e joga o telefone no sofá, agarrando um cobertor e se embrulhando em torno dos ombros. É óbvio que, com afirmações à parte, Paris não está bem agora. Ela não está chorando, mas é como se ela estivesse olhando para dentro de algum filme passando em loop na sua cabeça.
Sugiro sairmos para tomar um pouco de ar. Sentamos em uma parede de tijolos, e por um momento ficamos sem conversar. A grama verde é quase Technicolor. Eu não posso deixar de me perguntar quantas vezes Michael Jackson sentou olhando para a mesma grama enquanto contemplava seu destino quando tinha a idade de Paris.
"Paris?" Eu pergunto. "Você está bem?"
"Tudo o que todos querem falar é do meu pai e isso me deixa triste", diz ela tristemente, com uma voz tão quieta que é quase um sussurro.
Com a pele bem pálida, ela tem um nariz um pouco empinado e ela parece muito jovem e ingênua e, sim, vulnerável. E agora está quase tagarelando. Esqueça Michael Jackson. Paris precisa de comida.
À menção de "vittles", Paris se sentiu repentinamente com culpa. "Eu não tenho nada na cozinha", ela diz, se preocupando que um dos Meninos Perdidos vai entrar e repreendê-la. "Acabei de voltar e não tive tempo de ir ao supermercado."
O que Paris normalmente faria era dirigir. "Eu sou turista", ela diz em sua voz de garota legal pegando as chaves. No verdadeiro estilo Paris de ser, o chaveiro tem penas e outras coisas. Ela acabou de ganhar um carro novo, um Jeep verde, e já é puro Paris. Os assentos são artisticamente cobertos com têxteis indianos. Há um pequeno cacto no painel. Mais penas e couros pendurados no espelho retrovisor. O volante está envolto em uma capa de flor rosa que eu imediatamente cobicei. "Etsy," ela diz. "Ganho tudo da Etsy".
Descendo a rua, Paris revela que ela se inspira no estilo de Stevie Nicks e Janis Joplin. "Sou obcecada", diz ela. "E não é uma obsessão saudável porque nunca houve ninguém como eles e nunca haverá. Eles são lendários e incríveis".
Então ela toca Fleetwood Mac. Passamos por Nowheresville, ela começa a relaxar, cantando junto aos Rolling Stones e Simon & Garfunkel. Ela também escreve música. "É folky", diz ela. "Eu adoraria escrever música rock porque é isso que eu gosto, mas sou boa em coisas tristes e acústicas".
Mas agora Paris está se sentindo feliz e despreocupada. Ela bate no meu braço quando ela vê uma placa de Massachusetts - "um soco por cada placa de carro fora do estado, dois socos se você está mentindo". Ela divulga que ela não se importa de ser um pouco solitária. Ela tem um grupo restrito de amigos, vai acampar muito em Joshua Tree, vê seu irmão mais velho ("ele é meu porto seguro, meu melhor amigo") o máximo que pode, e geralmente adormece assistindo Netflix.
De acordo com seu estilo, o restaurante favorito de Paris está em um edifício de madeira indescritível. Ela ordena sopa e meio sanduíche. Peço salada de frango ao curry. Paris insiste em pagar. O lugar é meio cheio. "Onde você quer se sentar?" Eu pergunto.
"Em qualquer lugar", diz ela. "Contanto que eu possa ver uma saída". Pegamos uma mesa perto da porta.
"Então, por que você está fazendo tudo isso?" Eu pergunto a ela.
"É uma resposta complicada, é uma sensação de fazer algo importante, que realmente importa, que vai impactar as pessoas", diz Paris. "Muitas vezes pensei em não fazer nada aos olhos do público e ter minha vida privada, então comecei a ver como tudo está acontecendo no mundo e sinto que a cada ano piora".
Nem todo mundo vai ficar feliz com o que você faz. Se você não está feliz com o que você está fazendo, isso é um problema. Se você está feliz, foda-se.Paris fala como se isso fosse grande coisa, e ela pode parecer ameaçadora e também tocantemente inocente de certa forma. Porque isso não é apenas uma conversa para Paris. Ela tuíta e publica vídeos de seus pontos de vista políticos, incluindo seus pensamentos sobre Donald Trump e direito de uma mulher a escolher. "Se houvesse uma sugestão de uma ideia de que as mulheres fossem controlar o que os homens fazem com o corpo deles, teria a Terceira Guerra Mundial", ela ressalta. Sua vontade de entrar em questões polêmicas a torna muito admirada por seus fãs, especialmente considerando quantas vezes as mulheres jovens no showbiz são aconselhados a manter a boca fechada para proteger suas carreiras.
Mas Paris de alguma forma se sente acima de tudo isso. "Eu sei que há um monte de gente que se sentiria muito abençoada por estar na minha posição, então eu quero usá-la para coisas importantes."Ela inclina a cabeça. "Eu tenho algumas ideias, tenho muitas ideias, mas ainda estou tentando descobrir o jeito certo de fazer isso, quero dizer, eu tenho 18 anos. Não posso ter tudo isto reunido, mas eu tenho um plano. ""Você não tem medo dos haters?" Eu pergunto.Paris se debruça sobre a mesa, seus olhos azuis piscam. Lembro-me de que cada vez que ela sai de casa, ela vê um poster vintage de David Bowie como Ziggy Stardust gravado na parte de trás da porta. Ela ainda tem o raio tatuado em seu dedo. "Quem liga?" ela pergunta. "Você está na mente deles - como isso pode ser ruim? Não importa se eles estão dizendo coisas boas ou ruins sobre você. Eles estão pensando em você o suficiente para escrever sobre você. Você simplesmente não pode se importar. ""Mas e se você se importar?", eu pergunto.Paris me olha com simpatia: "Eu costumava me sentir assim", diz ela. "Então chega a um ponto onde, você sabe que isso vai acontecer. Nem todo mundo vai ficar feliz com o que você faz. Se você não está feliz com o que você está fazendo, isso é um problema", diz ela . "Se você está feliz, foda-se." Caralho, eu penso. Ela está certa.
5 comentários
😍😍😍😍😍
ReplyA entrevista para a revista: http://www.harpersbazaar.com/culture/features/a21302/paris-jackson-interview/
ReplyMais imagens da revista

ReplyAcho engraçado o jeito como os entrevistadores descrevem Tim-Tim por Tim-Tim cada detalhe do que está acontecendo em volta e as reações da pessoa entrevistada ! Acontecia as mesmas coisas com as entrevistas escritas de Michael Jackson kkkk
ReplySei lá, mas parece que ela não é nem um pouquinho como o pai imaginou que seria, mas afinal de contas, ela nunca foi, Tem uma entrevista em que o Michael conta que sempre sonhou em ter uma menina, quando ficou sabendo que teria, decorou seu quartinho com muitas bonecas e coisas femininas, mas Paris nunca quis saber de nada disso e preferia os brinquedos do Prince. Não que isso seja ruim, mas demonstra que a gente nunca pode depositar todas as nossas expectativas de realização e felicidade em nada e nem ninguém, afinal, sempre nos decepcionamos, porque mesmo sendo nossos filhos, eles não são a gente e nunca terão exatamente os mesmos ideais !
Me dói saber que ela fica triste quando falam do pai (deveria ter orgulho) mas é compreensível. Prince é tão diferente dela - ele mesmo puxa o assunto do pai, enche a boca pra falar dele e adora que façam a conexão entre um e outro. Sei que a Paris ama o pai e tal... mas ela é tão desgarrada, gosta de artistas que não tem nada a ver com Mike e muitos até falavam mal dele !
É ruim sentir isso, mas eu me sinto estranha lendo as entrevistas da Paris - ao mesmo tempo que fico feliz pelas conquistas dela, é tudo tão diferente que fico chocada. Fico pensando em como Michael se sentiria e não sei se seria uma sensação muito boa. Tenho sentimentos conflitantes por ela e não sei se algum dia vou chegar a uma conclusão, mas de qualquer jeito, eu desejo que Deus sempre a abençoe muito !
Pelo que disseram na entrevista, deram a entender que aquela atitude da Paris correr desesperada no aeroporto foi marketing. Será ? Será que planejaram aquela reação pra dar o que falar e valorizar o passe dela como celebridade ? Se for isso, Meu Deus do Céu, não deveriam manipular assim a cabeça das pessoas !!
ReplyE que história é essa desse empresário que fica andando pela casa dela, mandando nela, controlando a vida dela assim ? Esse tipo de coisa nunca dá certo, tem um monte de histórias tristes com finais trágicos envolvendo celebridades e seus empresários abusivos !!
No caso de ser verdade o que a Paris falou sobre ter sofrido abuso sexual, será que não foi esse cara ? Apesar de parecer óbvio que ela não aceitaria por perto alguém que tenha feito isso, vai saber, né ?