setembro 24, 2016 Entrevistas , Michael Snoddy , Paris , photoshoot , Revistas , Vídeos

Fotos + Entrevista: Paris na revista Flaunt

Original - English:

Paris, the city of padlocked romance, and L.A., the city where Hollywood meets the sea. Arrondissements and arches, strip malls and mansions, lifeguards and lovers. Now in this the Oh La La Land issue, we find Oh La La Land itself—a city of our imagination, fusing the best and the worst of both these worlds. And who shall be the standard-bearer for the youth of this fever-dreamt-of city? Who shall stand tall for the now generation? For those who have known nothing but connectivity. Who live lives that are at once virtual and real, resilient and fragile, liberated and lost. The saturated generation. The Oh La La Landians who face windward, their hands nowhere near the wheel, full into the gale of a tempestuous world riven by political and economic disintegration, mass incarceration, endless flashbulbs, and an infinitude of fragmented cultural philosophies and religions.
We nominate Paris Jackson. Oh La La Land can find no more mythical an anointed one than this daughter of Michael Jackson, the King of Pop. An 18-year-old, catapulting social media star, her name lives in Paris, her home is L.A.
Like many of her generation Jackson is questing for meaning, and cobbling together pertinent ideas regardless of their source, questing for personal resonance more than any mechanical adherence to dogma: “I really enjoy Buddhism as a philosophy”, she says thoughtfully to her friend Caroline D’Amore, “I feel as though it really taught me to be content and at peace with myself. That way of life really introduced me to Wicca, which I’ve also been studying for a few years.”
A talented illustrator, Jackson has multiple tattoos and a passion for self-expression through ink. On her wrist, she has a highly personal tattoo—it says “Queen of my heart,” and is taken from a hand-written note that her father penned to her. Jackson resists this tattoo being photographed since she feels it’s a unique token of her and her father’s bond that she doesn’t want copied.
Like many of her generation, art is an important part of her life, and again, influences and tastes are shattered, and approached from multitudinous directions with splintering subjectivity: “I feel like beauty is something that can’t be defined”, Jackson explains, “like music. Everyone has their own taste and shouldn’t be judged for it. My favorite art piece is called the ‘Three Musicians’ by Pablo Picasso. Mostly because of the story behind it. During Picasso’s time, artwork was about realism. The more realistic your painting was, the better an artist you were considered. When Picasso came out with his work, people looked at him like he was insane. They would say, ‘What are you doing, you’re supposed to paint what you see?’ His response was, ‘I do paint what I see.’ The three musicians are all combined into one thing, all of the instruments are placed together like one, like how all of the instruments in an orchestra can create one symphony. I love the way he saw the world and how his mind worked. I feel like I see things the same way”.
Looking out with Caroline at the gauzy, boundary-less stretch of greater Los Angeles, which (for now) she’ll call home, Jackson sweetly remarks: “I remember throwing rose petals from the top of the Eiffel Tower. That’s one of my greatest memories”.

Paris Jackson
A herdeira de Oh La La Land despeja pétalas das alturas nos seus amigos Caroline D'Amore, Michael Snoddy e Bobby Alt

Paris, a cidade dos cadeados do amor, e L.A., a cidade onde Hollywood encontra o mar. Arrondissements e arcos, shoppings e mansões, salva-vidas e casais apaixonados. Nessa edição da Oh La La Land, encontramos a própria Oh La La Land - a cidade da nossa imaginação, fundindo-se com o melhor e o pior de ambos os mundos. E quem será a porta-bandeira para a juventude desta agitada, sonhada cidade?

Quem se garante para ocupar o cargo por essa geração de agora? Por aqueles que não conhecem nada além da conectividade. Que vivem uma vida que é ao mesmo tempo real e virtual, resistente e frágil, solta e perdida. A geração saturada. Os 'Oh La La Landians' que enfrentam o barlavento, com as mãos longe da roda, totalmente na direção do vendaval de um mundo tempestuoso, dividido pela desintegração política e econômica, pelo encarceramento em massa, flashes sem fim e uma infinidade de filosofias culturais fragmentadas e religiões.

Nomeamos Paris Jackson. Oh La La Land não poderia encontrar ninguém mais mítica do que a filha do Michael Jackson, o Rei do Pop. Uma jovem de 18 anos, sendo catapultada a estrela de mídia social, seu nome vive em Paris, sua casa é L.A.

Como muitos de sua geração, Paris está buscando por sentido, e remendando ideias pertinentes independentemente das suas origens, procurando por sintonia mais do que qualquer aderência mecânica ao dogma:

"Eu gosto muito do budismo como uma filosofia",

diz ela pensativamente para a amiga Caroline D'Amore,

"Acho que me ensinou muito a estar contente e em paz comigo mesma. Esse modo de vida me apresentou ao Wicca, que é algo que tenho estudado há uns anos ".

Uma ilustradora talentosa, Paris tem várias tatuagens e uma paixão pela autoexpressão através da tinta. No pulso, ela tem uma tatuagem bem pessoal que diz "Rainha do meu coração", e foi feita de um bilhete que o pai dela escreveu à mão para ela. Paris não deixa que a tatuagem seja fotografada porque para ela é um símbolo único dela e da sua ligação com o pai que ela não quer que seja copiado.

Como muitos de sua geração, a arte é uma parte importante da vida, e mais uma vez, influências e gostos são desfeitos, e vem de direções diferentes marcadas pela subjetividade fragmentada:

"Acho que a beleza é algo que não pode ser definida,"

Paris explica,

"Como música. Todo mundo tem seu gosto e não deve ser julgado por isso. Minha obra de arte favorita se chama "Three Musicians" do Pablo Picasso. Muito por causa da história por trás dela. Durante o tempo que Picasso viveu, a arte era marcada pelo realismo. O artista era considerado um grande artista de acordo com a capacidade que tinha de fazer obras que pareciam reais. Quando Picasso apareceu com o seu trabalho, as pessoas olhavam para ele como se ele fosse louco. Eles diziam: 'O que você está fazendo, você não deveria pintar o que você vê? "Sua resposta foi:' Eu pinto o que vejo'. Os três músicos estão todos combinados em uma coisa, todos os instrumentos são colocados juntos como um, tipo como todos os instrumentos de uma orquestra criam uma sinfonia. Eu amo a maneira como ele via o mundo e como a mente dele trabalhava. Acho que eu vejo as coisas da mesma maneira".